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Modelo Federado em BIM: por que ele muda o jogo nos projetos

Quando falamos em BIM, muita gente ainda imagina “um único modelo 3D” concentrando tudo. Na prática, o que realmente gera valor é o modelo federado: a composição de vários modelos (arquitetura, estrutura, MEP, infraestrutura, obra, facilities etc.) em uma visão integrada, sem que cada disciplina perca sua autonomia.


Pela ABNT NBR ISO 19650-1, um modelo de informação é um conjunto de contêineres de informação – arquivos de modelo, tabelas, documentos, cronogramas – estruturados e não estruturados. A federação é justamente a criação de um modelo composto a partir desses diferentes contêineres, muitas vezes produzidos por equipes distintas.


Em um estágio de maturidade BIM alinhado à série 19650, esse modelo de informação federado torna-se o “ponto de encontro” das informações do empreendimento:

  • permite visualizar como tudo se encaixa antes da obra;

  • facilita a detecção de interferências entre disciplinas;

  • apoia análises 4D (prazo) e 5D (custos);

  • melhora a qualidade das decisões do contratante durante todo o ciclo de vida do ativo;

  • reduz retrabalho, riscos e desperdícios em obra.


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Do ponto de vista de gestão, o modelo federado é a materialização do trabalho colaborativo em um CDE – Ambiente Comum de Dados: cada equipe entrega o seu modelo conforme os requisitos de informação, e o federado consolida tudo de forma confiável para coordenação, compatibilização, reuniões de projeto e comunicação com as partes interessadas.


Em resumo: BIM não é só modelar em 3D; é integrar, federar e tomar melhores decisões.


Quem domina o modelo federado, domina o jogo da coordenação digital dos seus empreendimentos. 💡

 
 
 
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